Lobão, conhecido ícone do rock brasileiro, compartilhou suas opiniões sobre a música sertaneja contemporânea em uma entrevista ao programa No Tom. O cantor e compositor classificou o sertanejo atual como um “Frankenstein de mau gosto”, referindo-se à música como poluição sonora e algo prejudicial para o público.
Segundo Lobão, muitos artistas do gênero seguem uma estética superficial e com sexismo, criando uma caricatura do sertanejo. Ele criticou a imitação do rock sem alcançar a autenticidade do gênero.
O músico também destacou os interesses econômicos e políticos por trás do sucesso do sertanejo, afirmando que o gênero se mantém relevante com apoio externo e não por uma conexão genuína com o público, que, segundo ele, está mais interessado nas interações superficiais durante os shows do que na música em si.
Apesar das críticas, Lobão reconheceu artistas sertanejos que se destacam pela sofisticação, como Elena Meirelles, Almir Sater e Renato Teixeira. Esses músicos, de acordo com ele, representam uma vertente mais criativa e autêntica do sertanejo, contrastando com a maior parte da cena atual.
