Donita Sparks, vocalista da banda L7, afirmou que não se importa se a banda formada por mulheres for vista como punk, metal ou grunge, contanto que as pessoas ainda queiram ouvi-las. O grupo de Los Angeles foi formado em 1985 e acabou se envolvendo no movimento grunge dos anos 1990, apesar de não soar exatamente como as outras bandas da cena.
Em entrevista ao Backstage, Sparks comentou que o L7 sempre teve influências óbvias de metal e punk em sua música, mas qualquer rótulo é aceitável. Ela disse ao Heavy: “Acho que sempre fomos uma ilha. Acho que fomos agrupados nessas coisas diferentes. E eu acho muito legal que sejamos convidados a participar de todas essas tribos, mas sempre fomos uma banda meio excêntrica e diferente. Algumas pessoas disseram que éramos Riot grrrls. Não éramos. Nunca nos chamamos de grunge, mas agora não me importo se nos chamam de banda de metal ou punk ou qualquer coisa. Tanto faz.”
Independentemente do rótulo dado pelos fãs ou pela imprensa musical, Sparks destacou que o L7 sempre foi bem recebido por outros artistas desses gêneros. “Bandas de metal e hard rock sempre foram muito gentis conosco e nos apoiaram. Nós somos uma anomalia. Para uma banda de garotas, é raro. Naquela época, éramos acolhidas por aquela multidão. Agora somos acolhidas. É legal.”
O L7 lançou seu álbum seminal “Bricks Are Heavy” em 1992. Produzido por Butch Vig, o segundo álbum da banda apresentou três singles no Top 40 do Reino Unido – “Pretend We’re Dead”, “Everglade” e “Monster” – e alcançou a posição 24 na parada de álbuns do Reino Unido em 2 de maio de 1992.
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