Em uma entrevista ao Los Angeles Times, transcrita pela revista Classic Rock, David Gilmour abriu o jogo sobre o processo de criação de The Endless River, o último álbum do Pink Floyd, lançado em 2014. O guitarrista revelou que o disco, composto em grande parte por jams das sessões de The Division Bell de 1994, não tinha a intenção de ser um novo álbum do Pink Floyd. “A ideia era apenas disponibilizar essas gravações aos fãs, mas não como um álbum completo”, contou Gilmour.
Ele ainda afirmou que a gravadora pressionou a banda a lançar o material como um álbum do Pink Floyd, o que, segundo ele, foi um erro. The Endless River é quase inteiramente instrumental, com exceção de “Louder Than Words”, a única faixa com vocais principais.
Além disso, Gilmour se mostrou satisfeito com a recente venda do catálogo do Pink Floyd para a Sony Music por US$ 400 milhões, destacando que a decisão foi uma forma de deixar para trás as brigas internas da banda. “É adorável dizer adeus”, disse, refletindo sobre o fim de uma era para o grupo.
O álbum de despedida da banda ainda é um dos marcos na história do Pink Floyd, apesar das controvérsias que o cercaram.