Curiosidades sobre vida e obra de David Johansen, líder do New York Dolls que morreu aos 75 anos

David Johansen, líder da icônica banda New York Dolls, faleceu na última sexta-feira aos 75 anos, após uma longa batalha contra um câncer em estágio 4 e um tumor cerebral. O músico morreu em sua casa, em Nova York, ao lado de sua esposa Mara Hennessey e de sua filha Leah. Desde 2020, Johansen enfrentava problemas de saúde e, no ano passado, sofreu uma queda que agravou seu estado.

Devido aos altos custos do tratamento, o Sweet Relief Musicians Fund organizou uma campanha de arrecadação para ajudá-lo financeiramente. Johansen foi um pioneiro do punk rock e também conhecido por seu alter ego Buster Poindexter.

Johansen nasceu em 9 de janeiro de 1950, em Nova York, e começou sua carreira musical no final dos anos 1960. Em 1971, ele fundou o New York Dolls, uma banda que se tornaria um dos precursores do punk e do glam rock. O estilo da banda, com cabelos despenteados, roupas femininas e muita maquiagem, inspirou o movimento glam que se instalou no heavy metal uma década depois, com bandas como Faster Pussycat e Mötley Crüe.

Apesar de sua influência, o New York Dolls nunca alcançou grande sucesso comercial e se separou após dois álbuns devido a conflitos internos e vício em drogas. Em 2004, Morrissey, ex-vocalista dos Smiths e admirador dos Dolls, convenceu Johansen e outros membros sobreviventes a se reagruparem para o Meltdown Festival na Inglaterra, levando a mais três álbuns de estúdio.

Nos anos 1980, Johansen adotou o alter ego Buster Poindexter, uma figura de topete que fez sucesso com o single “Hot, Hot, Hot” em 1987. Ele também apareceu em filmes como “Candy Mountain”, “A Grande Barbada”, “De Caso com a Máfia” e teve uma atuação memorável como o Fantasma do Natal Passado no filme “Os Fantasmas Contra-Atacam”, estrelado por Bill Murray.

Em 2023, Johansen foi tema do documentário musical “Personality Crisis: One Night Only”, dirigido por Martin Scorsese e David Tedeschi, que mesclava filmagens de sua residência de duas noites no Café Carlyle, em 2020, com flashbacks de sua carreira e entrevistas antigas.

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