Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, reforçou o compromisso da banda em manter suas apresentações totalmente ao vivo, sem recorrer a trilhas pré-gravadas. Em entrevista à revista Classic Rock, Dickinson declarou: “A ideia de transformar isso em um ‘Disneyland Maiden’ usando backing tracks, alguns truques… Não!” Ele enfatizou que a banda deve ser “cem por cento real e incrivelmente feroz!”.
Dickinson destacou que o Iron Maiden se mantém fiel à execução original de suas músicas, sem afinações mais baixas ou ajustes digitais. Ele mencionou uma conversa com um fã que elogiou a autenticidade da banda, em contraste com outras que utilizam faixas pré-gravadas. “Se algum dia usarmos backing tracks, será o dia em que eu saio ou paramos. Se não for real, não é Maiden“, afirmou.
Em outras ocasiões, como no podcast Rich Roll e em entrevista à rádio australiana Triple M, Dickinson reiterou que o grupo mantém todas as músicas em seus tons originais e sem metrônomos eletrônicos. Ele ressaltou que a experiência ao vivo deve ser genuína e não manipulada por tecnologia. “Vejo muitas bandas hoje em dia usando truques digitais, mas nunca faremos isso. Tudo no Maiden é analógico e real“, pontuou.
Em 2019, o guitarrista Adrian Smith também declarou ao New York Post que não apoia a tendência de muitas bandas usarem tecnologia para maquiar deficiências em shows ao vivo. “A música está ficando técnica demais. Você deveria tocar ao vivo; tem que ser ao vivo. Não concordo com o uso de faixas gravadas, é uma grande pena“, afirmou Smith. Mesmo aos 66 anos e após enfrentar um câncer na garganta, Bruce Dickinson continua impressionando com suas performances ao vivo.