“Live at Pompeii”: porque o Pink Floyd tocou sem plateia em um anfiteatro romano

Em 1972, o Pink Floyd lançou um dos registros ao vivo mais icônicos da história do rock: “Pink Floyd: Live at Pompeii”. Gravado no anfiteatro das ruínas de Pompeia, na Itália, o filme se destacou por sua localização inusitada, performance intensa e ausência de plateia.

A ideia visionária de Adrian Maben

O cineasta Adrian Maben, fã da banda, teve a ideia do projeto ao visitar as ruínas de Pompeia durante as férias. Impressionado pela acústica e pelo silêncio do local, ele viu ali um cenário perfeito para um show do Pink Floyd que combinasse música com arte visual.

Convencer o empresário da banda, Steve O’Rourke, não foi fácil, mas após um ano de tentativas, Maben conseguiu a permissão. O grupo exigiu que todas as gravações fossem ao vivo, sem uso de playback, garantindo a autenticidade da apresentação.

Desafios na produção

Os equipamentos de um show convencional foram levados ao local, mas um detalhe crucial passou despercebido: não havia fornecimento de energia elétrica no anfiteatro. A solução foi conectar um cabo de força até uma igreja próxima para viabilizar a gravação.

Um contraste com os festivais da época

Ao contrário de eventos como Woodstock e Gimme Shelter, que mostravam o rock cercado por multidões barulhentas, “Live at Pompeii” trouxe um clima introspectivo e experimental, realçando o som progressivo do Pink Floyd em um ambiente surreal e atemporal.

O filme se tornou um marco e continua sendo uma referência na história da música e do audiovisual, assista um trecho:

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