Após 29 anos de trabalho com o The Who, Zak Starkey não faz mais parte da formação da banda. De acordo com informações veiculadas pelo The Mirror, o desligamento ocorreu após as apresentações realizadas no Royal Albert Hall, em Londres, nos dias 27 e 30 de março, durante o evento beneficente do Teenage Cancer Trust 2025. Segundo uma fonte anônima, houve “alguns problemas com a bateria” nesses shows, e o desempenho de Zak não atingiu o nível esperado pelos integrantes e pela plateia. Em contraposição, outros insiders apontam que Zak Starkey é um baterista extremamente talentoso, o que torna a decisão surpreendente.
Um comunicado oficial de um porta-voz do The Who afirmou que “a banda tomou a decisão coletiva de se separar de Zak após os shows no Royal Albert Hall. Eles têm muita admiração por ele e desejam o melhor para o seu futuro.” Fontes próximas indicam que o músico ficou chateado com o desligamento e que o clima durante as apresentações ficou “um pouco tenso, para dizer o mínimo”. Ainda não houve qualquer pronunciamento público de Zak sobre o ocorrido.
As teorias sobre sua saída já estão circulando nas redes sociais. Um artigo do Daily Mail reuniu supostos momentos de tensão durante os shows, chegando a mencionar que o vocalista Roger Daltrey interrompeu a execução de “The Real Me” por não conseguir ouvir a bateria durante a performance.
Zak Starkey, filho de Ringo Starr, juntou-se ao The Who em 1996, durante a turnê celebrando o álbum “Quadrophenia” (1973), e acabou permanecendo na formação por mais tempo do que o saudoso Keith Moon. Além de seu trabalho com o The Who, o artista também integra o grupo indie Mantra of the Cosmos e foi baterista do Oasis entre 2004 e 2009, substituindo Alan White.