O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, deu início a uma ação judicial contra um indivíduo acusado de conduzir uma campanha de desinformação e assédio online que teria durado décadas. A investigação foi conduzida pela Web Sheriff, empresa especializada em proteção digital, que já trabalhou com artistas como Prince, Bob Dylan e Beyoncé.
De acordo com a equipe jurídica de Morrissey, o suspeito é acusado de espalhar narrativas falsas para associar o cantor a ideologias extremistas, além de administrar perfis falsos em redes sociais e deixar mensagens na residência do artista, atos que teriam sido registrados por câmeras de segurança. A carta de cessar e desistir, emitida pelo escritório Levy & McRae, exige a remoção imediata de todo conteúdo relacionado ao cantor e um compromisso de não mencioná-lo novamente online.
O documento descreve Morrissey como “um pacifista, apolítico, que nunca se filiou a um partido”, e destaca que a campanha difamatória teria colocado sua família em risco. A Web Sheriff afirmou que a investigação identificou um “indivíduo de interesse” e que outros envolvidos, tanto no Reino Unido quanto em outros países, devem ser revelados em breve.
Nos últimos anos, Morrissey enfrentou polêmicas por declarações controversas e por demonstrar apoio ao extinto grupo político For Britain, mas ele sempre negou qualquer associação com a extrema-direita, afirmando: “Eu desprezo o racismo. Eu desprezo o fascismo.”
