Bruce Dickinson se preocupa mais com o Iron Maiden e a música da banda do que com sua posição como vocalista. Em entrevista recente ao podcast Rich Roll o músico de 66 anos também refletiu sobre o que diferencia o grupo britânico de outras bandas de metal.
“Quando tive câncer na língua, a última coisa que pensei era se algum dia voltaria a cantar”, diz Dickinson. “A primeira coisa em que pensei foi se conseguiria sobreviver e continuar vivo. Pensei comigo mesmo: chegaremos a este ponto quando eu terminar e tentar cantar. E eu estava praticamente adaptado a aceitar que talvez não pudesse cantar com o Iron Maiden novamente. Talvez eu consiga cantar, talvez consiga emitir sons, talvez consiga cantar de forma diferente. Mas se eu não pudesse cantar do jeito que canto no Iron Maiden, eu os teria ajudado a encontrar um ótimo substituto. Porque a música é inviolável.”
Além disso, Bruce tentou analisar por que o sexteto significa tanto para tantas pessoas diferentes. “Este é um produto de quem somos quando nos reunimos. É uma química estranha porque é feita artificialmente. Eu nunca teria conhecido Steve Harris e Dave Murray no curso normal da minha vida se eles não estivessem procurando um novo vocalista para o Iron Maiden. E agora no Iron Maiden temos música em comum. E é claro que todos nós nos conhecemos. Uma das razões pelas quais a banda sobreviveu é porque crescemos como pessoas ao longo dos anos. Mas ao mesmo tempo a música é sempre intocável.”