Tom Hunting baterista do Exodus relembra quando conheceu o Guns N’ Roses e o Aerosmith

Em participação no podcast Appetite for Distortion, o baterista do Exodus, Tom Hunting, relembrou um momento especial de sua trajetória como fã, quando teve a chance de ver o Guns N’ Roses e o Aerosmith em turnê juntos nos anos 80. Na época, o Guns N’ Roses, ainda com Steven Adler na bateria, estava no auge de sua energia explosiva, segundo Hunting. Ele descreveu o show como uma mistura de “caos” e “incrível”, destacando o estilo cru e sujo da banda, algo que, para ele, representava o espírito genuíno do rock and roll.

Ao comparar com o Aerosmith, Hunting observou uma diferença interessante: o Aerosmith já exibia um som mais “limpo e polido”, reflexo de uma fase mais madura e menos autodestrutiva da banda. Ele acredita que, naquele momento, o Guns N’ Roses vivia intensamente o que o Aerosmith havia passado uma década antes, quando estava no auge do estilo de vida rockstar, enquanto o Aerosmith havia deixado para trás os excessos e assumido uma postura mais equilibrada no palco. Para Hunting, isso ficou evidente nas performances ao vivo: “Era como se o Guns estivesse vivendo aquele caos que o Aerosmith conhecia tão bem, mas que agora estava em uma fase mais controlada”.

Embora não tenha uma conexão pessoal com o Guns N’ Roses, Hunting reconheceu a influência e respeito mútuo entre o Guns e o mundo do thrash. Ele destacou especialmente Slash, a quem chamou de uma “força fenomenal”, e elogiou a habilidade do guitarrista em criar uma sonoridade única e instantaneamente reconhecível. “Basta ele tocar algumas notas e você sabe que é o Slash”, afirmou Hunting, encerrando com admiração pelo estilo autêntico e inconfundível do guitarrista.

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