Mike Shinoda, cofundador do Linkin Park, compartilhou detalhes sobre a sinergia única que ele tinha com Chester Bennington em um episódio recente do podcast da banda. Essa conexão especial permitia que a criatividade fluísse de maneira extraordinária, como ele descreveu ao conversar com a nova vocalista, Emily Armstrong.
Shinoda ressaltou a facilidade de compor músicas ao lado de Bennington, destacando como o cantor transformava ideias simples em grandes criações. “Eu podia alimentá-lo com ideias, e ele conseguia trazê-las à vida como ninguém mais. Era incrível isso”, afirmou Shinoda, lembrando que essa experiência foi singular e rara em sua carreira. “É assim que é ter um cantor realmente bom que você pode dizer, ‘Ei, que tal isso? Aqui está uma ideia’ e eles fazem, e então vocês dois dizem: ‘Isso tá ótimo!’”
No entanto, ele também refletiu sobre a dificuldade de encontrar essa química em colaborações com outros artistas. “Quando comecei a trabalhar com outras pessoas, percebi que é muito mais difícil de encontrar essa capacidade. Você pode reunir grandes talentos, mas o resultado pode não ter a mesma magia”, observou.
Shinoda continuou explorando os desafios criativos que surgem após uma sessão de composição. Ele explicou que, embora a paixão por uma nova música seja intensa no início, muitas vezes ela pode se perder com o tempo. “Há algo mais aí, uma coisa desconhecida que você não pode quantificar. Ou está lá ou não está”, disse ele, evidenciando a singularidade do talento de Chester Bennington e a magia que sua colaboração trazia ao processo criativo. Essa química era um testemunho do talento raro de Chester, que deixou uma marca indelével na música e na vida de seus companheiros de banda.